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Pampulha, Belo Horizonte

Biologia da Paisagem

Frutos (sâmaras) do araribá.

Centrolobium tomentosum – araribá

Outros nomes populares: araribá-rosa, aribá, araruva, ararauba, carijó, iriribá-rosa, putumuju, tipiri;


Origem: Brasil, mais especificamente PR, parte do Sudeste e Centro-oeste;


Família: Fabaceae (Papilionoideae);


Ecologia: espécie pioneira, heliófita, de crescimento rápido, decídua, típica de áreas tropicais a subtropicais, sujeitas a forte redução de chuvas e queda moderada de temperatura no inverno, da Floresta semidecidual, entre os estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.  É mais comum nos fragmentos mais abertos, com sucessão secundária em estágio inicial, embora possa ser encontrada em formações primárias;


Porte: árvore de até 22m de altura e 60cm de diâmetro de tronco;

Folhagem: folhas verdes, muito grandes, compostas por vários folíolos elípticos grandes, de base arredondada e ápice cuneado, pubescentes na face anterior e ferrugíneo-tomentosos na inferior;

Inflorescências: panículas amarelas terminais, formadas durante o verão;

Frutificação: sâmaras um pouco lenhosas, aladas, com superfície bastante irregular e espinhenta no local onde a semente fica alojada. Essa característica faz com que sejam dispersos a longas distâncias pelo vento. São formadas durante a transição do inverno para a primavera no país:

Frutos (sâmaras) do araribá.

Frutos (sâmaras) do araribá, formado durante a primavera, em BH.


Uso paisagístico: o araribá é adequado para arborização de ruas largas, praças e parques, como se observa na imagem a seguir, do Parque Ecológico da Pampulha, em BH.

Em ambiente urbano, é mais adequado para áreas menos povoadas, devido aos frutos espinhentos.

Araribá em parque urbano.

Araribá de médio porte presente no Parque Ecológico da Pampulha, em BH. Reaprem no gramado bastante verde, resultado das chuvas abundantes da primavera de 2021.

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